MAIO FURTA COR

 

Estamos muito felizes em anunciar uma parceria da Cari com o movimento Maio Furta Cor, em prol da Saúde Mental Materna.

Todo mês de maio comemoramos o Dia das Mães, mas o que temos a comemorar?

Nas últimas décadas, as mulheres têm sido responsabilizadas pelos cuidados dos filhos, bem como as infindáveis obrigações de cuidar, educar, zelar pelas crianças e manter o ambiente doméstico, além de trabalhar para ter uma renda.

A romantização da maternidade exige uma performance afetiva que muitas vezes não condiz com o que a mãe está sentindo, proporcionando um ambiente de cobrança e culpabilização por parte da sociedade e da própria mãe.  

Qual mãe encontra um espaço para poder falar sobre essas incongruências, seu cansaço, dúvidas, medos, sua solidão e invisibilidade? Qual mãe consegue disponibilizar um tempo para se cuidar, fazer algo por si, que lhe traga plenitude, sem se sentir culpada? 

Nesse contexto, a saúde mental materna se desenvolve com grande manifestação de estresse, ansiedade e depressões perinatais que podem levar ao infanticídio e/ou suicídio. 

A crença no amor materno incondicional e instintivo bem como na plenitude da mulher diante da maternidade, faz com que muitas mães se percam e afundem em ciladas que versam sobre sua incapacidade, insuficiência, ser uma mãe má ou louca, em um escancarado pedido de socorro para a sociedade.

É um fardo pesado. As mães precisam de ajuda para conseguir cuidar de seus filhos. Precisam ser cuidadas. Não existe mãe sozinha.

O Maio Furta Cor tem o intuito de transformar essa avalanche de dor em uma verdadeira onda de cuidado, afeto e legitimação do verdadeiro sentido do maternar.

Essa causa é urgente e visa transformar o olhar sobre a mulher e a maternidade. Enquanto não houver mudanças no modo como cuidamos da mãe, teremos toda uma sociedade adoecida pois só é possível cuidar bem de alguém, se estiver bem consigo mesma.

Tendo em vista esses pontos, trazemos um convite para o 1º evento dessa parceria: o Café da Manhã com Mães, dia 18/05/2024, das 9h às 11h, gratuito, com o objetivo de proporcionar momentos de resgate e prazer da mulher que coexiste com a mãe, mas que muitas vezes fica adormecida diante das várias demandas que o papel de mãe exige, através de algumas vivências e reflexões com psicólogas perinatais, especializadas nas questões maternas, para o despertar dessa essência. 

Se identificou? Então, junte-se a nós para uma manhã de reencontros e descobertas! 

 

Inscrições em breve!